Atividade faz parte da programação da semana da Mulher realizada pelo DPPM/Semasf
Como parte da programação da Semana de Palestras, promovida pelo Departamento de Políticas Públicas Municipal de Mulheres, da Secretaria Municipal de Assistência Social e da Família (Semasf), servidoras da Secretaria Municipal de Educação (Semed) puderam receber orientações e debater sobre o tema “Superação da Violência e Emponderamento Feminino” nesta quarta-feira, 13/03, com a participação do promotor de Justiça Héverton Alves Aguiar.
Segundo o promotor é preciso aumentar a liderança feminina, garantir saúde, o bem-estar e segurança para todas as mulheres. “Devemos abordar questões relacionadas à proposta do fortalecimento do papel da mulher no mercado de trabalho, acolher aquelas que sofrem a violência e oportunizar que tenham uma vida nova, transformada”, disse ele, acrescentando que hoje a cada minuto, 9 mulheres são espancadas no país. E que pelo menos 30% das vítimas não denunciam.
A secretária adjunta da Semed, Gláucia Negreiros, falou que uma das saídas para ajudar as mulheres a superar a violência e garantir-lhes emponderamento é a educação. “A educação desempenha papel fundamental na melhoria das condições de vida da mulher. Esse apoio pode ser decisivo diante da desigualdade de gênero e da violência contra as mulheres”, disse ela.
O titular da pasta, César Licório, destacou o grande número de mulheres nas instituições públicas e como desempenham com dedicação suas funções. “Em todos os nossos departamentos vocês são maioria e merecem todo o respeito e admiração. E o tema da violência deve ser discutido amplamente e combatido. E queremos que nossas crianças desde cedo entendam como é importante o respeito pelo próximo”, disse ele.
De acordo com Gina Brito, diretora do Departamento de Políticas Públicas para Mulheres, essas iniciativas são importantes para trazer à tona problemas vividos pelas mulheres ainda nos dias de hoje, mesmo com a Lei Maria da Penha. “É um assunto em evidência. Precisamos entender que é necessário denunciar o abuso e a violência contra a mulher, tanto física quando psicológica. Só assim vamos mudar esse cenário”, disse a diretora.