A secretária municipal adjunta de Assistência Social e da Família (Semasf), da Prefeitura de Porto Velho, Ana Maria Negreiros, em entrevista à imprensa, hoje, 06 de agosto, nos 13 anos da Lei Maria da Penha, destacou o trabalho da Semasf no atendimento à mulher vítima de violência doméstica.
No Departamento de Proteção Social Especial (DPSE) da Semasf, funciona o Centro de Referência Especializado da Assistência Social no Atendimento à Mulher Vítima de Violência Doméstica (CREAS Mulher) que criado a partir da vigência da Lei 11.340/2006 (Maria da Penha) e instalado em 2008. Há 11 anos atende as mulheres do município de Porto Velho. O Creas Mulher está situado à Rua Antônio Lourenço Pereira Lima (antiga Venezuela), 2360, ao lado da Maternidade Municipal, bairro Embratel. Telefone: 3901 – 3640.
O Creas Mulher trabalha com mecanismos de proteção e acolhimento à mulher em situação de violência doméstica e familiar. Tem como objetivo, junto à mulher acolhida, cessar o ciclo da violência, sem ferir seu direito à auto determinação, promovendo meios para que ela fortaleça sua autoestima e tome decisões relativas à situação de violência vivenciada.
O Creas Mulher recebe denúncia via o telefone número 180 por meio da Promotoria de Violência Doméstica, Unidades de Saúde, Delegacia Especializada (DEAM) e demais delegacias e instituições de atendimento, assim como, atende demanda espontânea que de alguma forma procure o serviço, assim como, acolhe e encaminha a abrigo mulheres e filhos que se encontram- em risco iminente de morte.
“O acolhimento e atendimento é psicossocial, por meio de escuta acolhedora; oferta de aconselhamento e orientação de crise, informando a vítima acerca de seus direitos, da própria Lei que a ampara”, explica Vânia Tomaz, coordenadora do Creas Mulher.
“Acolhemos e atendemos a todas que nos procuram e estejam em situação de violência doméstica e familiar. O atendimento é de segunda à sexta-feira ininterruptamente das 8 às 18 horas. Temos equipe para a escuta, pela manhã e tarde, composta por uma psicóloga, uma assistente social a cada turno. O serviço conta também com aconselhamento e assessoria jurídica pela tarde”, informa Vânia Tomaz.
Semasf – 07.08.2019