O Departamento de Políticas Públicas para Mulheres (DPPM), sediado na Secretaria de Assistência Social e Família ( Semasf), realizou, no Dia Internacional da Mulher, dia 8 de março, café da manhã, para as mulheres cadastradas no departamento, empreendedoras e servidoras da Semasf, ocorrendo de forma individual, observando o cuidado para evitar aglomeração.
Visando ajudar as mulheres em seu cuidado pessoal, o DPPM realizou drive thru com o sistema de entrega e retirada de Kits de higiene pessoal, contendo máscaras, álcool em gel, sabonetes e o informativo do DPPM, contendo as ações voltadas para a mulher e instruções para prevenção da covid -19.
O departamento também forneceu kits de limpeza para mulheres em vulnerabilidade social, contendo itens necessários para o cuidado pessoal e familiar, em parceria com o Conselho Municipal do Idoso (CMI) e a Instituição LBV. A entrega ocorreu no dia 8 de março.
Com a visita dessas empreendedoras no departamento, foi feito uma breve entrevista com cada uma, para se ter ciência de como está sendo o enfrentamento delas nessa pandemia para manter a renda; e sabendo quais as dificuldades que vêm sendo enfrentadas, o DPPM pode detectar onde pode auxiliá-las nesse momento difícil.
Trabalho Feminino
Há 58 anos as mulheres não podiam trabalhar, imagine tendenciar ao empreendedorismo. A Lei no 4.212/1962 autorizou o trabalho feminino e oportunizou o empreendedorismo feminino nos anos seguintes. Atualmente, o Brasil tem a 7ª maior proporção de mulheres entre os empreendedores iniciais, e tem como motivação principal, a “necessidade”.
O impacto econômico da pandemia da covid-19 atingiu em cheio as mulheres empreendedoras. Segundo o relato de 20 entrevistadas no DPPM, a situação atual é difícil para a mulher empreendedora independente, pois, os principais meios que elas tinham para realizar suas vendas era exposição de seus produtos em feiras, visitas a estabelecimentos e o contato pessoal com o cliente; não tendo mais essas possibilidades, às vendas caíram drasticamente, levando-as a procurar outras fontes de renda. “Mulheres chegando a ter até 3 ocupações para tentar sobreviver, além de serem mães, esposas e donas de casa”, ressalta a diretora do DPPM, Gina Brita.
Buscando manter seu negócio, estas mulheres empreendedoras vêm tentando se reinventar, aderindo à tecnologia, como, divulgação em rede social e vendas por aplicativos de comunicação; para muitas essa foi a forma que manteve sua renda, mas, não são todas que possuem condições de acesso a esses meios, visto que todo acesso à tecnologia tem um custo.
“Em conversa com elas, relatam, que se sentem acolhidas e valorizadas quando o DPPM entra em contato, ajuda e busca auxiliá-las. Mesmo com tantas dificuldades, estas mulheres empreendedoras nos surpreendem com a sua força, coragem e esperança em dias melhores”, disse a diretora, Gina Brito.
