A Prefeitura de Porto Velho, por meio do Departamento de Políticas Públicas para Mulheres (DPPM), da Secretaria Municipal de Assistência Social e Familia (Semasf), que é responsável pelo desenvolvimento das políticas de garantias de direitos, parabeniza as mulheres empreendedoras pelo seu dia – 19 de novembro.
“Acreditamos que a inclusão produtiva das mulheres via o empreendedorismo favorece a melhoria dos aspectos sociais, educacionais e indicadores de saúde mental tanto das empreendedoras quanto de suas famílias”, analisa a diretora do DPPM, Gina Brito.
Essa modalidade de Empreender vem crescendo de forma exponencial. Os números não mentem e, vem se destacando e brigando por espaço com o setor que anteriormente era dominado pelo sexo masculino, além disso, a cada dez mulheres que são chefes de família, quatro são chefes de negócios. Como dizem, a união faz a força e é por isso que as mulheres se tornaram verdadeiras aliadas numa luta que é de todos.
Ocorre que, além da questão econômica, o empreendedorismo feminino retrata um importante contexto social, em que as mulheres precisam lidar com as adversidades do mercado produtivo.
É neste contexto que a mulher busca a construção de uma sociedade mais igualitária, sem preconceitos e verdadeiramente justa.
CENÁRIO NACIONAL
No Brasil, a data é ainda mais representativa. Desde 2019, o país ocupa a sétima posição no ranking de nações com o maior número de mulheres empreendedoras do mundo, de acordo com o último levantamento do Global Entrepreneurship Monitor (GEM). Atualmente, elas são 30 milhões, o equivalente a 48,7% do mercado nacional, segundo a mesma pesquisa.
Durante a pandemia, as empreendedoras andaram na contramão das tendências negativas do mercado e chegaram a crescer até 40%, de acordo com dados da Rede Mulher Empreendedora. Mas, se de um lado a estimativa mostra o aumento da independência entre o grupo, por outro ela reflete um problema grave relacionado à desigualdade de gênero. De todos os trabalhadores demitidos durante o último ano, 65,6% eram do gênero feminino, como mostra um levantamento do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) publicado pelo Governo Federal em 2020. Uma vez fora do mercado de trabalho formal, a única opção para muitas profissionais foi recorrer ao próprio negócio.
Apesar desse contexto nem sempre favorável, elas são reconhecidas pelo bom gerenciamento de crises e por suas habilidades interpessoais, como mostra um estudo realizado pela revista norte-americana “Harvard Business Review” no início deste ano. Segundo a pesquisa, que avaliou 454 homens e 366 mulheres entre março e junho de 2020, as líderes são capazes de aumentar o engajamento das equipes e transmitir maior confiança para os colaboradores diante de adversidades.
Por fim, elas são várias em uma só. São mães, filhas, esposas, amigas e colegas que fazem a roda do mercado girar com sua determinação. À frente de suas empresas, as empreendedoras brasileiras enfrentam preconceitos e obstáculos que tornam a sua jornada ainda mais vitoriosa.
DPPM
“O DPPM de Porto Velho realiza esse trabalho de promover e incentivar, com ações permanentes, o empreendedorismo feminino, gerando emprego, elevando a renda média e melhorando a qualidade de vida das famílias, combatendo a desigualdade de gênero e favorecendo o crescimento da economia local”, ressaltou a diretora, Gina Brito.
TEXTO: Adaides Batista
FOTOS: Semasf